27 julho 2008

Encruzilhada



Quando chegar à encruzilhada
tão temida
e tão certa
o que farei?

Se é sina
de todo ser humano
um dia seguir sozinho,
qual caminho escolherei?

...

Acho que vou com o vento.

Que o vento me leve
e me espalhe entre as flores
dos jardins.

E que eu me desfaça
nas águas
dos mares sem fim.

Se ainda restar
um pouco de mim
que pouse nas asas
de uma borboleta
saberei
o que é voar.
...
.
Então a vida seguirá.

.
.
..
foto de Gregory Colbert

2 comentários:

  1. Halen,

    Um belo poema esse seu.

    Também me pergunto sobre essa encruzilhada e gostei da sua forma de refletir sobre ela.

    Sempre que eu estou sem saída, encontro a poesia...

    Beijos,
    Carol

    ResponderExcluir
  2. Oi Helen.

    ADOREI! Que modo delicado e singelo de passar por esta encruzilhada.

    "Se ainda restar
    um pouco de mim
    que pouse nas asas
    de uma borboleta
    saberei
    o que é voar.
    ...
    .
    Então a vida seguirá."


    Bom fim de semana.

    Beijos mil! :-)

    ......@.............@
    ......@.@.@.@..@..
    ....@........@..........@
    ...@............@....@@
    ...@..............@@..@
    ....@..............@...@
    .........@......@..@
    ..............@..@
    ..................@
    ....................@
    .....................@
    ......................@....
    ......@@@@..@....@..........@
    ...@.............@@@......@@
    .......@@@.......@..@@
    .........................@
    .......................@
    .......................@

    ResponderExcluir