11 novembro 2013

Poesia



suavemente ela veio
sentou-se ao meu lado
pediu pra ficar
eu concordei em silêncio
não perguntei por onde ela andou
nem porque demorou tanto a voltar
sorri
peguei a caneta
e despejei no papel
toda a vida guardada
as palavras desencontradas
que não sabiam se dar as mãos
até descobrir
que ela nunca saíra daqui
meus olhos é que miravam
outros horizontes


2 comentários:

  1. Pois, a poesia nunca nos abandona; apenas aguarda pelo nosso refazimento, pela nossa percepção. Feliz pelo brinde, Helen. Sensibilidade, sempre. Beijo azul!

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