suavemente
ela veio
sentou-se
ao meu lado
pediu
pra ficar
eu
concordei em silêncio
não
perguntei por onde ela andou
nem
porque demorou tanto a voltar
sorri
peguei
a caneta
e
despejei no papel
toda
a vida guardada
as
palavras desencontradas
que
não sabiam se dar as mãos
até
descobrir
que
ela nunca saíra daqui
meus
olhos é que miravam
outros
horizontes
Lindo poema!
ResponderExcluirUm beijo
Pois, a poesia nunca nos abandona; apenas aguarda pelo nosso refazimento, pela nossa percepção. Feliz pelo brinde, Helen. Sensibilidade, sempre. Beijo azul!
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