o olhar mais doce que existe é o olhar de um cervo
mesmo diante do caçador não perde a ternura
talvez por viver entre deusas e fadas
nós, pretensos humanos
nômades títeres
perdemos a doçura e a ternura pelos caminhos
seguimos a morte com a espada atravessada na garganta
deitamos sobre as horas com os corações petrificados
cobertos pelo manto das inutilidades
olhos fixos no breu
entre nuvens e labirintos
elaboramos tragédias
e novas maneiras de nos aniquilarmos
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