Não foi sem relutância
Houve até certa implicância
Mas assumi a incumbência
Revesti-me de paciência
Para aceitar sem malícia
Essa forma fictícia
De abordar a existência
Quase beirando a demência
De quem mal saiu da infância
Quer o mundo com tal ânsia
Sem ponto de referência
Ainda faltando vivência
Ainda faltando argúcia
Sem saber o que é renúncia
Num viver sem substância
Banal e de inconstância
Até ganhar a experiência
De viver com competência
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arte de Johanna Wright
Nada banal a discorrência!
ResponderExcluirBeijos
Uma grande sacada, querida amiga. De quem vive e escreve com competência.
ResponderExcluirGrande beijo
O problema é a arrogância
ResponderExcluirJunto com a petulância
De (in)sabida procedência
Baseada em dependência
De acordo com a circunstância
Levando-nos à falência
No tratar com tolerância
Praticando a resiliência
Buscando a significância
De um viver sem consistência
É preciso militância
Não haverá desistência
Em alguma instância
A vida trará consciência
Talvez a divina providência
Num momento de luminância
Devolverá a verdadeira essência