E o povo aglomera
Um grito na rua
Olhos arregalados
Multidão curiosa
De dor, de morte
Fatalidade
Ou um ato desesperado e último?
Insensatez ou inutilidade?
Fim de vida
Ou começo?
O povo reclama,
Julga, e lastima
“Tão nova, coitada!”
O trânsito pára
E a vida pára
Alguém vai chorar amanhã
Por quem desistiu da jornada
Um corpo estendido na morte
Cheirando a suicídio
Com gosto de fim
(onde razão?)
(onde coragem?)
(onde ideais?)
Pois é, Helen... O suicídio!
ResponderExcluirQue desespero deve tomar conta de alguém, para acabar se suicidando...
Belíssimo o seu poema, apesar do tema triste!
Beijos de luz e o meu sincero carinho...