Ancorar o barco em porto firme
Jogar a sorte em carta marcada
O inverso da arte que resta inerte
No enorme fardo que a morte encerra
Na terça parte que assim se furta
A abrir a arca que no norte aguarda
Purga a amarga oferta de uma porta
De estreito vão e cuja graça é incerta
Se o forte enfrenta o cabo das tormentas
E firma o barco no porto que ancora
Marca a sorte com a carta que joga
Na reforma audaz que sem alarde versa
Então no altar arde a ígnea verdade
Na arca aberta repousa o que era oculto
A soberba esfinge resta decifrada
E o Universo desfralda seu último véu...
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ResponderExcluirMuito bom o seu poema, Helen! Parabéns!
Também estava com saudades...
Beijos de luz e o meu especial carinho!!!
Zélia (Mundo Azul)
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