os versos que de mim desfolham
e seguem em total independência
deixaram de ser meu atributo
em mim restou apenas a essência
viajam pelo tempo e pelo espaço
até pousar nos olhos do leitor
que a eles acrescenta seu contexto
e os digere por seu proveito ou valor
o que foi parido ao mundo pertence
se nem as árvores cobram por seus frutos
quem sou eu para querer tirar vantagem
dos meus pobres produtos brutos?
arte de Lucien Levy-Dhurmer
Poema bonito este.
ResponderExcluirBeijos
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ResponderExcluirMuito bonito, Helen! Um poema bem reflexivo...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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É púrpura arte.
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Love.