há um silêncio em mim que povoa os entremeios anseios que se debatem em esferas estelares há um silêncio em mim de vocábulos adormecidos falidos versos rasgados no frenesi dos momentos há um silêncio em mim que viaja solitário templário fiel das lendas em busca de seu graal há um silêncio em mim que escapa ao entendimento lamento saudoso de um tempo longe de qualquer idade há um silêncio em mim feito de sombras e espaços escassos rumores longínquos bastidores femininos há um silêncio em mim que sobrevive suspenso pretenso na boca que fala intenso na alma que vagueia
(arte de Yaroslav Kurbanov)
Às vezes é bom ouvirmos o nosso próprio silêncio!
ResponderExcluirBeijo
Poesia encantadora.
ResponderExcluirTem momentos que o silêncio me ensurdece, depois me refaço nele, sei que foi o instante em que a alma gritou do recôndito meu...
"há um silêncio em mim
que sobrevive suspenso
pretenso na boca que fala
intenso na alma que vagueia"