a
mão que se desprende
em
giro alucinado
perde-se
no torpor insano
dos
labirintos do tempo
o
ouro frenético dos dias
queima
de relâmpagos os olhos
e
os espelhos recolhem delírios
pesados
de lágrimas e filosofias
na
superfície da morte
os
cegos tateiam
buscam
as areias insustentáveis
escoam
na fúria das demências
ao
lado os anjos aguardam
a
hora de juntar os pedaços
arte de Helena Abreu
3Ainda bem que há quem junte os pedaços!
ResponderExcluirBeijo