foi tempo de amizades duradouras
de namoricos furtivos
foram anos dourados
foi tempo de cartas de amor seladas
de selinhos tímidos
de sonhos açucarados
foram-se esses tempos antigos
de esperas, esperanças, serenatas
a vida hoje pede pressa
não salva nem mesmo o poeta
que nesse redemoinho
usa teclas em vez de caneta
mas não abre mão de um amigo
e tem sempre ao lado um bom copo de vinho
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