esse prato de branca porcelana
algum dia foi areia de rio
o macio lençol de sua cama
foi qualquer planta antes de ser fio
a nós tudo cede a mãe natureza
dispõe ao homem em sua carência
tudo por dádiva e gentileza
o que é preciso à sobrevivência
mas tão grande ambição e desperdício
no que deveria ser reverência
empurra a todos para um precipício
a mãe terra é boa mas sem clemência
se o abuso às suas leis torna-se vício
ceifa o homem por sua virulência
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