quem pouco me conhece
e me vê apenas pela fachada
de uma casa que guarda
todo um mundo
não vê o oceano profundo
que está represado
e só deixa escapar
algumas gotas
pela fresta dos olhos
nem desconfia como me conecto ao céu
e reverencio as pedras
as nuvens ensinam leveza à alma
as pedras guardam em si a eternidade
não vê as montanhas e planícies
que percorro internamente
em busca de respostas
a questões que estão guardadas
mas não sei onde
não sabe como ouço azuis
nos momentos de reflexão
e nem de longe imagina
os tornados que já domei
como a montar intrépido corcel
aos poucos fui aprendendo
a magia de refrear as ventanias
a natureza é plena de
amor e movimento
e tenho ela toda comigo
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